Rio -  A indústria vai gerar 1,1 milhão de vagas nos próximos três anos. Desse total, seis setores vão responder por 625 mil oportunidade de trabalho. Juntas, empresas de prestação de serviços, fábricas de veículos, de máquinas e equipamentos, de alimentos e bebidas, construtoras e de roupas e acessórios vão puxar o emprego industrial. São chances para Nível Técnico e de média qualificação. Os dados fazem parte do documento Mapa do Trabalho Industrial 2012, do Senai.
CONSTRUÇÃO RECRUTA TÉCNICOS
Além das vagas de empregos, o mapa indica que a indústria vai precisar de mais mão de obra qualificada. Neste mesmo período, o documento revela que devem ser qualificados cerca de 6,1 milhões de trabalhadores para que possam acompanhar avanços tecnológicos.
Na construção civil serão abertas vagas de técnicos em construção, em segurança do trabalho e de instaladores e reparadores de linhas e peças de telecomunicações | Foto: Divulgação
Na construção civil serão abertas vagas de técnicos em construção, em segurança do trabalho e de instaladores e reparadores de linhas e peças de telecomunicações | Foto: Divulgação
De acordo com o Senai, entre os profissionais técnicos, a ocupação que lidera a demanda na indústria, com mais de 16 mil vagas, é a de técnico em construção civil. Depois aparecem o de técnico de controle da produção nas montadoras de veículos (9,5 mil vagas) e no setor que presta serviços principalmente às empresas (8.255 vagas). Operador de máquinas de usinagem por controle numérico computadorizado terá 4,7 mil vagas.
Os cursos do Senai vão ser testados. Entre 12 e 18 de novembro, 638 estudantes de todo o país vão participar da maior competição do ensino profissional das Américas. Vão simular situações reais das empresas. O desempenho na competição ajudará o Senai a avaliar o ensino.
VEJA OS DETALHES
O documento do Senai mostra quanto os trabalhadores vão receber. Por exemplo, o salário médio das 15 profissões de nível técnico com maior número de vagas nos próximos anos é de R$ 2.406,69. Com dez anos de profissão, a remuneração média sobe para R$ 4.039,75.
Para profissionais formados por cursos profissionalizantes com mais de 200 horas, a maior necessidade é por operadores de máquinas de vestuário, seguidos dos operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos e de borracha e dos marceneiros. A média salarial das 15 ocupações com maior quantidade de vagas é de R$1.337,04. Com dez anos, a remuneração sobe a R$ 2.050,11.
Na construção civil serão abertas vagas de técnicos em construção (16.370), em segurança do trabalho (2.976), instaladores e reparadores de linhas e equipamentos de telecomunicações (2.636).
Serviços prestados principalmente às empresas vão abrir vagas para técnicos de controle da produção (8.255), técnicos em segurança do trabalho (2.529) e técnicos em eletrônica (1.985).
Na fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias serão vagas para técnicos em controle de produção (9.462), operadores de máquinas de usinagem CNC (3.335), supervisores da fabricação e montagem metalmecânica (2.331).
Na fabricação de máquinas e equipamentos vão ser abertas vagas de técnicos de controle da produção (5.661), operadores de máquinas de usinagem CNC (4.709), mecânicos na fabricação e montagem de máquinas e sistemas (2.015).
Na fabricação de produtos alimentícios e bebidas serão abertas vagas de técnico de controle da produção (3.710), na fabricação de alimentos, bebidas e fumo (2.696), de laboratório industrial (1.307).