Pacificado, PMDB de Cabral dá boas-vindas a Temer
Vice-presidente vem ao Rio fazer campanha e garante que não há mal-estar com governador
| POR |
Caio Barbosa Charline Fonseca |
Rio -
Um almoço no Palácio da Cidade serviu para selar a paz entre o prefeito
do Rio, Eduardo Paes, e o vice-presidente da República, Michel Temer,
um dos líderes nacionais do PMDB. Na semana passada, Paes afirmou que o
governador do Rio, Sérgio Cabral, do seu partido, seria um bom nome para
vice de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2014. Depois,
voltou atrás e até fez piada sobre o assunto.
Temer disse, após o almoço, que não foi preciso acalmar os ânimos porque as declarações de Paes não abalaram as bases peemedebistas. “Não houve mal-estar algum, por isso, não temos o que apaziguar”, afirmou. Antes, Temer percorreu, ao lado de Paes, do governador Sérgio Cabral, e do vice Luiz Fernando Pezão, o interior do estado, em campanha para os candidatos a prefeito, Antonio Neto, em Volta Redonda, e Bernardo Rossi, em Petrópolis. Ambos, do PMDB, disputam o segundo turno.
Já sem Eduardo Paes, que teve compromissos na prefeitura, a trupe do
PMDB foi à Baixada Fluminense reforçar a campanha de mais aliados. Em
Nova Iguaçu, Temer, Cabral e Pezão pediram votos no Calçadão de Nova
Iguaçu para Nelson Bornier. Em Duque de Caxias, abraçaram Washington
Reis. “A partir de 1º de janeiro, as portas não estarão abertas para
Washington. Eu vou mandar tirar as portas e dar acesso livre para o
futuro prefeito de Caxias”, brincou Michel Temer.
Na cidade serrana, PMDB e PSB, partidos da base aliada, se dividiram. De um lado, na Rua Teresa, polo comercial de Petrópolis, Temer fez corpo a corpo enquanto elogiava Cabral, sem polemizar: “Ele (Cabral) é um grande companheiro e já falou sobre este assunto na semana passada”.
Já o candidato do PSB a prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, recebeu como aliados o governador de Pernambuco e presidente nacional da legenda, Eduardo Campos, que tem pretensões de chegar à Presidência, e o prefeito eleito de Recife, José Júlio (PSB). Campos disse que não via problemas em fazer oposição a um candidato do PMDB, da base aliada. “A gente lutou para o Brasil ser democrático.
Não vejo problemas. Cada um deve optar pelo melhor”, disse. Antes, eles foram a Caxias, pedir votos para o candidato do PSB a prefeito, Alexandre Cardoso.
Temer disse, após o almoço, que não foi preciso acalmar os ânimos porque as declarações de Paes não abalaram as bases peemedebistas. “Não houve mal-estar algum, por isso, não temos o que apaziguar”, afirmou. Antes, Temer percorreu, ao lado de Paes, do governador Sérgio Cabral, e do vice Luiz Fernando Pezão, o interior do estado, em campanha para os candidatos a prefeito, Antonio Neto, em Volta Redonda, e Bernardo Rossi, em Petrópolis. Ambos, do PMDB, disputam o segundo turno.
Cabral, Bernardo, Paes e Temer fizeram corpo a corpo no centro comercial de Petrópolis. Para o vice-presidente, o governador é um ‘grande companheiro’ | Foto: Luiz Ackermann / Agência O Dia
Na cidade serrana, PMDB e PSB, partidos da base aliada, se dividiram. De um lado, na Rua Teresa, polo comercial de Petrópolis, Temer fez corpo a corpo enquanto elogiava Cabral, sem polemizar: “Ele (Cabral) é um grande companheiro e já falou sobre este assunto na semana passada”.
Já o candidato do PSB a prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, recebeu como aliados o governador de Pernambuco e presidente nacional da legenda, Eduardo Campos, que tem pretensões de chegar à Presidência, e o prefeito eleito de Recife, José Júlio (PSB). Campos disse que não via problemas em fazer oposição a um candidato do PMDB, da base aliada. “A gente lutou para o Brasil ser democrático.
Não vejo problemas. Cada um deve optar pelo melhor”, disse. Antes, eles foram a Caxias, pedir votos para o candidato do PSB a prefeito, Alexandre Cardoso.
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