Adriano: Especialistas alertam para desinteresse no futebol
Rio - Todos sabem que Adriano gosta de frequentar a favela, já que nasceu e foi criado na Vila Cruzeiro. Só que o prazer vira problema quando o atacante falta a treinos para ficar nas comunidades, como neste fim de semana, ao faltar novamente para passar boa parte do dia na favela do Chapadão, em Costa Barros.
Para especialista, Adriano mantém ligação afetiva com comunidade | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
“A favela tem vínculos amorosos e aspectos culturais que fazem com que a pessoa mantenha o contato”, explicou o psicanalista Roberto Hallal, que trabalha com Jobson.
“O fator principal é a ligação afetiva que ele manteve e preserva. O vínculo é sadio. O desempenho no futebol caiu por causa da falta de atenção. Ele não está cumprindo os compromissos e está fazendo as escolhas dele, independentemente de preferir ir à favela ou shopping”, analisou a psicóloga Suzy Fleury, que trabalhou na Seleção, e completou: “Ele disse na apresentação que iria manter o estilo. Alertou e não mudou. Toda escolha tem consequência”.
OUTROS INTERESSES
O resultado pelas escolhas recentes tem sido a dificuldade de voltar a jogar e vem desde 2010. Independentemente de frequentar favelas para se divertir ou da relação com companhias duvidosas, o que se vê é que o futebol não é mais o foco principal de Adriano, que busca a alegria e a diversão fora do campo.
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