Rio -  O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, voltou a criticar o regime comandado pelo presidente Bashar Al-Assad, acusado de crimes de guerra, assim como os rebeldes, que estão dificultando as negociações para uma transição pacífica de poder. Em discurso realizado na Assembleia Geral das Nações Unidas, o sul-coreano afirmou que o Conselho de Segurança deve responder à altura de seu desafio.
Secretário Geral da Onu, Ban Ki-moon, fez duras críticas à escalada de violência na Síria | Foto: EFE
Secretário Geral da Onu, Ban Ki-moon, fez duras críticas à escalada de violência na Síria | Foto: EFE
"A situação na Síria piora dia após dia e se tornou em uma calamidade regional. O conflito representa uma ameaça crescente para a paz internacional, que requer uma ação imediata do Conselho de Segurança", afirmou.
Segundo ele, tanto as forças de segurança de Assad, quanto os militantes rebeldes dificultam o acesso de grupos humanitários que tentam atuar na região. "Precisamos acabar com a violência e precisamos acabar com o envio de armas para ambos os lados. As demandas humanitárias crescem dentro da Síria e em toda a região ao redor da Síria", disse.

Também em um discurso apresentado na Assembleia Geral nesta terça-feira, o presidente da França, François Hollande, engrossou o coro contra a violência na Síria. Para ele, é obrigação da ONU oferecer proteção aos civis das cidades libertadas pelos rebeldes.
"Sem qualquer atraso, sugiro que as Nações Unidas forneçam apoio imediato a todo o povo sírio e proteja as zonas libertadas", afirmou. "O regime de Assad não tem futuro entre nós", concluiu.

As informações são do iG